O mercado de comércio eletrônico cresce a cada dia no Brasil. Ainda assim, a discussão sobre começar em uma marketplace ou apostar em uma loja online própria toma conta dos varejistas. Segundo uma pesquisa da Enext, 45% dos e-commerces não utilizam uma marketplaces para as suas vendas.
Os motivos apontados pelos varejistas em não estar em uma marketplace incluem falta de conhecimento ou de recursos disponíveis (38,9%), não acreditarem que seja um modelo importante para o mercado (33,3%) e não gostarem devido às margens de vendas (22,5%).
O especialista em marketing digital, Victor Palandi, porém, explica as vantagens e desvantagens de apostar em um marketplace para as suas vendas. De um lado está o tráfego maior, bem como menos preocupação com logística. Do ouro, a comissão que não permite grandes manobras de descontos.
“Atualmente, não estar em marketplaces significa ter mais custos com tráfego, porque a empresa precisa conseguir os clientes por ela mesma, o que dá mais trabalho”, explica Palandi. “Devido à comissão que é dada ao marketplace, fica difícil dar muito desconto, se não a margem de lucro some. Porém, se você não tiver um preço melhor que do concorrente, raramente vão comprar da sua loja. Logo, é necessário cortar o máximo de custos possível para conseguir repassar esse ganho ao público final”, aconselha.
O Brasil conta com uma grande gama de marketplaces. Os maiores e com mais clientes, atualmente, são Mercado Livre e B2W (Americanas.com, Submarino e Shoptime), seguidos de Amazon e Magazine Luiza.
Informações retiradas de Meio & Mensagem e Dino
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